É bastante comum a relação entre lutadores de MMA e cachorros. Em alguns casos, a ligação é tamanha ao ponto de influenciar diretamente na carreira. São inúmeras as histórias. Cris Cyborg, por exemplo, chegou a morar no carro com seu inseparável labrador, carinhosamente batizado de Fedor. Esse momento difícil vivido pela atual campeã do Bellator foi uma das grandes inspirações para ela dar a virada na profissão.
“Eu pensei em doá-lo para ele não ter que passar por aquela situação. Consegui uma família, mas, na nossa conversa de despedida, eu comecei a chorar e ele chorou também. Aí eu decidi: ‘não vou te dar. Vamos ficar juntos até o final”, revelou a lutadora em um capítulo do livro “Por Trás do Octógono”. Depois daquele episódio, Cyborg defendeu o título do Strikeforce, foi campeã do UFC e conseguiu comprar uma casa.
Já Rodrigo Minotauro chegou a lutar na justiça contra uma ex-namorada pela guarda de um buldogue francês. À época, o peso pesado conseguiu, através de documentação e relatos, comprovar a tutela do cachorro e, mais que isso, que o pet tinha um papel fundamental na sua vida e carreira esportiva, garantindo assim a decisão do juiz a seu favor, como lembrou em entrevista a esta reportagem.
“Era o meu suporte psicológico. Lembro que na segunda vez em que operei o quadril e precisei ficar de molho, ele não saia do meu lado, a gente ficava no sofá a maior parte do tempo. Foi com ele também meus primeiros passos na recuperação. Quando minha ex-namorada sumiu junto com ele, entrei em desespero. Foi uma sensação horrível. Mas no final deu tudo certo e eu consegui pegar ele de volta”, relata a lenda do MMA.
Carolina Botelho, criadora do perfil no Instagram “Os Paulistinhas”, sucesso entre os amantes de pets, falou um pouco sobre a importância desse papel que os bichinhos exercem na rotina de seus donos. Segundo a influenciadora digital, é importante entender que os animais influenciam diretamente o emocional, por isso, são mais do que simples companheiros de brincadeira ou passeio.
“Os pets têm uma ligação muito forte com a gente. É aquela frase meio clichê, mas que procede: só quem tem sabe o bem que faz. São como filhos adotivos, até porque a gente tira eles da família biológica deles para virem viver com a gente. Por isso essa ligação é algo muito peculiar, particular. Por isso todos os pets, não só os cães, merecem ser tratados como uma jóia, que é o que eles merecem”, destaca.
Fonte: Fonte: Jornal Extra